Todas as abelhas são fêmeas e têm a capacidade de pôr ovos, mas apenas as rainhas acasalam e por isso os ovos que põem no fundo dos alvéolos podem ou não ser fecundados. Assim se o alvéolo for de obreira, ou se for uma taça real, a rainha põe um ovo fecundado e nascerá uma fêmea (obreira ou rainha), se o alvéolo for de zangão a rainha põe um ovo não fecundado e o resultado é um zangão.
Por isso pode-se dizer que os zangãos não têm pai, já que os ovos que lhe dão origem não são fecundados e por isso a sua informação genética é toda da rainha da colónia! A este tipo de reprodução, em que um ovo mesmo não sendo fertilizado dá origem a um novo ser, dá-se o nome de Partenogénese.
Se um enxame está muito tempo sem rainha, à medida que vai deixando de existir criação nova, as próprias abelhas obreiras comuns começam a pôr ovos, mas como nunca acasalaram com nenhum zangão os ovos não são fecundados e o resultado dessa postura é sempre um zangão!
Ora... isto pensava eu, até numa das pesquisas que se fazem pela net a dentro ter encontrado referências a abelhas de mel obreiras, que apesar de não serem fecundadas, dos seus ovos nascem fêmeas!
O explorar desta questão seria mais indicado para outros que não eu, pois infelizmente estive sempre muito desatento nas aulas de biologia (e nas outras também...), mas trata-se de um tipo de reprodução assexuada onde o resultado do ovo não fecundado é uma fêmea e não um macho como acontece nas colónias que designamos de "Zanganeiras". A este tipo de Partenogénese, dão o nome de Telitoquia.
Eu já tinha ouvido falar em zangãos diplóides que, salvo o erro, são zangãos que excepcionalmente nascem de ovos fecundados, a Telitoquia é um pouco o contrário pois nasce uma abelha de um ovo não fecundado.
Isto ainda se torna um bocado confuso! :)
Nas abelhas este fenómeno acontece muito na raça Apis mellifera capensis (capensis de cidade do cabo?) da África do Sul mas, não lhe sendo exclusivo, nas outras raças de abelhas será raríssimo.
Apesar do que possa parecer, não sei se este fenómeno será uma vantagem para a abelha Capensis...
Na próxima "zanganeira" que encontrar (bater na madeira) acho que não me vou preocupar muito com isto e é capaz de ser melhor não estar à espera que as obreiras façam sozinhas uma rainha!
Por isso pode-se dizer que os zangãos não têm pai, já que os ovos que lhe dão origem não são fecundados e por isso a sua informação genética é toda da rainha da colónia! A este tipo de reprodução, em que um ovo mesmo não sendo fertilizado dá origem a um novo ser, dá-se o nome de Partenogénese.
Se um enxame está muito tempo sem rainha, à medida que vai deixando de existir criação nova, as próprias abelhas obreiras comuns começam a pôr ovos, mas como nunca acasalaram com nenhum zangão os ovos não são fecundados e o resultado dessa postura é sempre um zangão!
Ora... isto pensava eu, até numa das pesquisas que se fazem pela net a dentro ter encontrado referências a abelhas de mel obreiras, que apesar de não serem fecundadas, dos seus ovos nascem fêmeas!
O explorar desta questão seria mais indicado para outros que não eu, pois infelizmente estive sempre muito desatento nas aulas de biologia (e nas outras também...), mas trata-se de um tipo de reprodução assexuada onde o resultado do ovo não fecundado é uma fêmea e não um macho como acontece nas colónias que designamos de "Zanganeiras". A este tipo de Partenogénese, dão o nome de Telitoquia.
Eu já tinha ouvido falar em zangãos diplóides que, salvo o erro, são zangãos que excepcionalmente nascem de ovos fecundados, a Telitoquia é um pouco o contrário pois nasce uma abelha de um ovo não fecundado.
Isto ainda se torna um bocado confuso! :)
Nas abelhas este fenómeno acontece muito na raça Apis mellifera capensis (capensis de cidade do cabo?) da África do Sul mas, não lhe sendo exclusivo, nas outras raças de abelhas será raríssimo.
Apesar do que possa parecer, não sei se este fenómeno será uma vantagem para a abelha Capensis...
Na próxima "zanganeira" que encontrar (bater na madeira) acho que não me vou preocupar muito com isto e é capaz de ser melhor não estar à espera que as obreiras façam sozinhas uma rainha!
mais em:
http://www.dave-cushman.net/bee/thelytoky.html
Amigo Ricardo, será que consegue saber a quantidade de ovos que uma obreira consegue por?
ResponderEliminarNão é que queira fazer uma abelha "Frankenstein" ou tentar fertilizar uma obreira lol, é só simples curiosidade.
Abraço
Ferradela
Olá Mário!
ResponderEliminarAinda não me dei ao trabalho de pesquisar o assunto mas uma questão que me tem surgido ultimamente é precisamente o limite de ovos que uma rainha pode por. Até há pouco pensava que o numero de ovos que uma rainha podia pôr seria infinito, a espermateca é que não teria reservas infinitas para os fecundar, e isto ainda me parece lógico.
Transpondo a lógica para a obreira provavelmente o numero de ovos será o mesmo já que estamos a falar de ovos não fecundados (digo eu, não sei!).
Mas conheço um caso, para mim estranho, em que não há postura nenhuma já há muito tempo, de tal modo que o enxame tem vindo a definhar...
Em principio uma rainha, nova ou velha, está lá presente, caso contrário deveria haver postura de obreira e nem isso há.
Se for uma rainha demasiado velha ela deixa de por totalmente, mesmo ovos não fecundados?
Não me parece que seja uma nova que ainda não poe porque já passou muito tempo, poderá ser uma rainha que por alguma razão está incapacitada de por qualquer tipo de ovo?
Se sim, como é que um enxame deixa as coisas chegarem a este ponto?
A sensação que dá é que o enxame está continuamente tentar substituir a rainha actual mas nunca consegue, já vi por duas vezes células reais (muito poucas) e esperei para ver mas nada.
Mas ainda mantenho uma esperança que seja uma rainha que ainda não esteja a pôr embora ache difícil!
O enxame não é meu e por isso não conheço a situação tão bem como desejaria...
Um abraço!
Ena pá!
ResponderEliminarExtenso comentário que eu acabei de fazer!! :)